quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Ano passado eu morri, esse ano também morro

Eu estava vendo minhas resoluções de ano novo de 2018 que fiz aqui no blog. Agosto praticamente acabou e vou contar como as coisas foram até agora:
- O Caçambito, ou Caçambinha, ou Nenem, ou Xuxu Neném, ou Bito, Ou Biricotico da Mamãe, ou Titico, é o gato mais lindo, mimado e gotoso de Minas Gerais.
- Eu vou me mudar pra uma casa, vou ter horta, talvez até mesmo umas galinhas.
- Eu falei que não ia ser disponível romanticamente, antes de fevereiro já estava namorando, antes de março já estava pensando em casamento, agora em agosto já estamos enfrentando uma enorme crise no relacionamento.
- Eu não aprendi a costurar, não aprendi nada.
- Eu não voltei a estudar. Mas fiz um artigo e apresentei em um seminário e fiquei muito orgulhosa.
- Eu não melhorei minha alimentação.
- Eu entrei na luta e saí, entrei na dança e saí, agora estou na academia meio capenga.

Eu não estou muito legal. Claro que não é nada como aquele caos do ano passado, mas não está bom. Não sei se tem realmente como ficar bom, pode ser que eu seja inerentemente insatisfeita. Mas que eu tenho passado muitos bons e maus momentos esse ano é fato, a vida está bem melhor, mas tem que ficar muito atenta pra não me perder de mim mesma.

No mais, estão aí as eleições, elas são horríveis, com certeza essa é a desculpa atrás da qual eu vou me esconder pra empurrar com a barriga até o ano que vem, porque depois das eleições estou de férias, e depois já é praticamente dezembro, então é isso.

Encerro com uma fotografia que ao mesmo tempo é do Caçambinha e do meu atual estado de espírito.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

2018

Tem rolado uns dias bem loucos ultimamente.
Eu estava bem mal, eu viajei, eu fiz um contrato de união estável, , meu companheiro ficou doente e melhorou, eu capotei o carro, eu separei, então ele ficou doente novamente e vieram as festas de final de ano.
Tudo um grande turbilhão.
Eu estava conversando com um rapaz do Tinder, e ele... bom, não tem jeito fácil de lidar com isso, ele pediu meus dados pra fazer um mapa astral. Ele fez e : "nossa, quantas mudanças na sua vida. Parece que tudo mudou! Inclusive fisicamente, o que é isso? O que aconteceu com você?" Eu tava rindo, mas fiquei preocupada. Porque foi isso, né?
Eu em janeiro de 2016 era completamente uma coisa, estava sem dinheiro, mas indo morar junto depois de ter insistido muito nisso, era uma realização. Estava feliz. A vida estava se abrindo à minha frente, cheia de perspectivas: a vida em comum, o aumento de salário, a redução de estômago. Tudo indo bem. Tudo indo em frente.
Em janeiro de 2017 já era outra história. Eu tinha feito a louca decisão de ir embora. Eu estava me sentindo estagnada. Parece que todas as possibilidades que eu via em 2016 tinham dado em lugar nenhum. Passando mal sem parar, fraca, um relacionamento em crise por causa da mudança, a perspectiva de morar no interior, longe de todos que eu conhecia, de toda a vida que era familiar para mim. Parecia que eu estava perdendo o controle. Por mais que a escolha de partir tenha sido minha, parecia que as coisas seguiam de maneira desgovernada. Eu passei um ano ruim. O relacionamento teve altos e baixos ao longo do ano, até eu jogar a toalha em novembro. Eu estive mal. Me sentia exausta, fisicamente, emocionalmente. Parecia que eu nunca conseguia fazer o que eu precisava e nunca estava onde queria. 2017 me quebrou. Mas eu comecei a melhorar.
E é assim que 2018  me encontra. Depois de anos estou tentando aprender a ser eu mesma sem outra pessoa do lado. Eu tenho pessoas incríveis, irmãs, amigas, mas aproveito essas pessoas menos do que poderia porque sempre investi muito tempo e energia em relacionamentos românticos. Eu estou melhor do que estava. Não sei exatamente o que estou fazendo da minha vida, mas me sinto um pouco como em 2016, quando eu olhava pra minha vida e pensava que o melhor estava por vir.

Termino então com algumas resoluções, não para 2018, mas para o meu futuro, de maneira geral:
- Demonstrar mais para as pessoas de quem eu gosto que eu gosto delas, ser mais atenciosa e carinhosa com amigos e família.
- Aprender a costurar.
- Não ser tão disponível romanticamente.
- Dançar mais, muito mais.
- Me alimentar com mais qualidade.
- Ser uma boa "mãe" para o Caçambito, o gatinho que adotei esse ano.
- Entrar em uma luta.
- Voltar a estudar seriamente.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Para registro

Outro dia eu estava procurando uma informação no meu email e deparei-me  com várias mensagens trocadas com meu então namorado, que fazia intercâmbio.
Dadas as dificuldades de comunicação da época em que não tínhamos whatsapp pra conversar fiado o dia inteiro, troávamos longas mensagens comentando os acontecimentos do dia, sentimentos, tudo, era um diário cruzado, foi o meio que encontramos para participar da vida um do outro apesar da distância.

Quando apareceu o aplicativo timehop, eu gostei muito. Era como abrir uma janela para o passado. O que eu estava fazendo nesse mesmo dia em outros anos. Quais eram minhas esperanças? Meus sonhos? Eu alcancei hoje o que eu esperava há 3 anos? Achei muito interessante, e às vezes bem doloroso também. Encontrar com esperanças frustradas, afetos perdidos é sempre melancólico.

Daí eu comecei a pensar sobre isso. Até uns 2 anos atrás eu falava da minha vida no facebook, eu realmente dividia ali minhas opiniões, meus sentimentos, minhas expectativas, minha realidade. Então a porta das memórias estava lá. Agora não mais. Desde que me mudei para o twitter, saturada do facebook, parei bastante de dividir minha vida na internet. O twitter não é assim. Pelo meu twitter dá pra saber muito pouco da minha vida real.

Então pensei em fazer um blog, e voltar a mante rum registro da minha vida. Pra eu olhar no futuro e lembrar "nossa, é mesmo, nessa época, eu lembro de como eu me sentia, do que eu esperava, e olha só o que acabou acontecendo!"

Então achei esse blog empoeirado onde eu falava principalmente sobre dieta e comida. E olha só o que acabou acontecendo! Passados todos esses anos, fiz uma redução de estômago, emagreci mais do que eu poderia imaginar, e a comida não importa. Eu inclusive pretendia fazer um blog sobre essa recuperação da bariátrica, porque foi muito importante pra mim durante a minha recuperação achar pessoas que passaram por coisas parecidas e saber que tudo ia ficar bem. Mas não fiz, provavelmente farei um post enorme detalhado em algum momento, só pra manter o registro pro futuro.

Mas então eu resolvi retomar esse blog aqui mesmo. Eu tenho outro em algum lugar, eu sei, mas acho que esse está perdido por aí, não vale a pena. Mas vou procurar.

Mas a minha conta google já concentra muitas coisas, pode concentrar isso também, o meu diarinho (que obviamente não será diário), para registro e referência futura.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Um novo começo


Combinei com minhas amigas: Vamos emagrecer, vamos mudar isso aí, vamos ficar todas gostosas. Chega de sermos escravas da comida, nós somos lindas e inteligentes e botamos moral em tudo e só não conseguiríamos controlar nosso próprio corpo? Não mais! Hoje começou uma nova era em nossas vidas.

Dia 1 da mudança: (não vou dizer que é do regime ou da dieta, pois dá idéia de algo transitório, e o que eu quero é mudar a minha vida).

Café da manhã: quatro colheres de  granola e duas fatias de pão integral light com molho de tomate e milho e um pouquinho de queijo +- uma colher por pão, tostados no forno. Pra beber, água.

Almoço: Uma xícara de arroz, meia de feijão, três bolinhos de espinafre, moranga e folhas com molho de salada balsãmico - esse é sem maionese(+- duas colheres)

Sucesso: Fui ao francês e não comi os biscoitinhos que o Marcos serviu.

Lanche: Uma fatia de um pão integral com sementes misterioso e requeijão (Não era light. Não tinha light, me deixa)

Jantar: Creme de abóbora com um poquinho de queijo e panqueca de ricota com palmito.

Fiz a pesagem e medições de cintura, quadril e coxas.

Olha, digo a vocês que a circunferência do meu quadril deixaria a mulher melancia chorando encolhida num cantinho escuro.

Em compensação, a circunferência da minha cintura quase me deixou chorando encolhida num cantinho escuro porque, oi, tenho QUASE UM METRO DE CINTURA.

Fiquei feliz porque a minha balança hoje acusou menos do que na semana passada, na verdade mais de um quilo menos, ignorando completamente a farra gastronômica de despedida do domingo, que incluiu um drink (feito com uma dose de whisky, uma de tequila e meia de licor de tangerina) fish and chips e um enorme hamburguer que eu quase não conseguia morder e mais deliciosas batatas fritas.

Ainda não comecei a contar calorias/pontos ou anotar comidas. Não quero botar muita pressão, ou eu posso surtar.

Mas olha, eu lembro, e estou de olho.

Fim

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lasanha delícia

Falei que só ia falar de dieta e comida. Daí que não estou fazendo dieta, então falo de comida.

Enquanto meus pais estavam fora, descobri segredos ara uma ótima lasanha. Ótima pra mim, suponho que muita gente não gostaria, mas eu gostei, minhas irmãs adoraram, meus pais adoraram, meu noivo adorou, fez o maior sucesso por aqui.

Eu fiz, me assustei que a massa não era pre cozida, sobrou massa, aí eu fiz novamente com o resto da massa e o sucesso foi tão grande que fiz pros pais quando eles chegaram.

Não é uma lasanha fácil e eu não colocarei receita, mas ninguém disse que seria fácil.

Primeiro: Massa não cozida. Eu cozinhei a massa. Primeiro foi por acidente, comprei a massa e não sabia que precisava cozinhar. Pra mim toda massa era direto ao forno. Só na hora de montar a lasanha descobri que não, algumas precisam cozinhar mesmo. Depois meu pai explicou que mesmo essas podem ser preparadas sem cozinhar, mas precisa de mais molho e de ficar um tempo descansando antes de assar. Prefiro cozinhar mesmo. Não dá trabalho cozinhar a massa. Acabei aderindo porque vem muito mais massa pelo mesmo preço. Dá pra fazer duas lasanhas médias. Ou uma enorme e uma pequena.

Segundo: Molho branco e vermelho. Um molho vermelho bem aguado. Não se preocupe com ele. Refogue o seu pomarola num tempero de alho caseiro (o do supermercado é puro sal) e pronto. Coloque uma quantidade de água igual a de molho. O molho branco é que dá trabalho. Eu faço molho branco como eu imagino que deve ser feito. E isso dá trabalho. Derreto a manteiga, dissolvo a farinha formando um creme, douro essa meleca e vou acrescentando leite aos poucos., até alcançar a consistência certa. Isso demora, dói o braço. Na última fiz quase 2 litros de molho branco. Bato com o fouet para não empelotar.

Terceiro: O recheio: Faço com brócolis(picado bem miúdo) ou palmito. Refogo em azeite e manteiga e incorporo ao molho branco já pronto. Só isso.

O queijo: Pouco queijo. Queijo é ótimo, mas é enjoativo. Pode ser mussarela fatiada, ou canastra ralado.

A montagem: No fundo do refratário você joga metade do molho vermelho e um pouco de leite e cobre com massa. cobre a massa com molho branco. Mais massa. Queijo(pouco, pouco) Molho branco,molho vermelho. Massa. Queijo. orégano, alho torrado e forno. Você pode fazer mais uma camada, aí sugiro que uma fique só com molho branco e queijo e a outra com molho branco e vermelho.

O pouco queijo faz a lasanha ser gostosa sem ser enjoativa. O muito molho branco faz ela ser cremosa e suave.. O molho vermelho aguado faz ela ficar mais molhadinha e a massa cozinhar mais fácil. Ele deve ficar em contato com a camada mais do fundo e a mais de cima de massa, pois são as mais sujeitas ao ressecamento. Acredite ou não, a de brócolis é melhor que a de palmito de pupunha. Palmito de pupunha mal tem gosto. O brócolis dá mais cor e crocância.

Dá trabalho e cansa, mas é gostoso demais e rende bastante.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Emagrecimento, engorda, comida e gordura

Agora nesse blog eu só vou falar de emagrecer, engordar, pesar e comida.

Falo das outras coisas no outro blog.

FIM

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

???

O que há de errado com uma pessoa que se forma em direito e se propõe a estudar para concursos ao mesmo tempo em que estuda MATEMÁTICA para um vestibular de relações econômicas internacionais?

Lembrando que eu me formei em DIREITO, logo, matemática é algo que eu já acreditava ter deixado para trás há anos. Meia década depois, aqui estou eu, entre apostilas e sites, buscando lembrar como é a fórmula de baskara, para então passar a outras amenidades como sistemas lineares e determinantes

Que tal aprender algo que eu nunca quis saber nem no segundo grau, como geometria analítica? O fato é que eu vou aprender, porque posso, consigo.

E no mais, qualquer coisa, eu vou é fazer pós agora, e não um ano de cursinho, como costumava ser antigamente.

Mas o real problema não é a matemática. É a falta de critério. É o atirar para todos os lados.

A verdade é que me sinto perdida, e reluto em perder a condição de estudante. Mas a verdade é que "estudante" já era. Claro que vou continuar estudando, agora e sempre, mas sempre será algo complementar. Profissão "estudante" não rola mais. Agora profissão é "advogada".

terça-feira, 30 de agosto de 2011

aquele cara

estava nas redes sociais e lembrei de um menino por quem fui apaixonada no segundo grau.

Comecei a procurar por ele no facebook, orkut twitter, nada. Na verdade achei um twitter que tenho quase certeza que é dele. Alguem criou, postou um tweet e nunca mais. No mais, ele desapareceu completamente da internet. Procurei no google e achei um engenheiro agrônomo baiano especializado no cultivo de cacau. Certeza que não é ele.

Procurei nos e-mails antigos, o mais recente é de 2006, foram parcas 4 respostas dele, diante da minha aparentemente árdua tentativa de manter contato que deve ter incluído muitos e-mails, e, pelo que eu vi, também cartas.

Lembro dele muio bem. Ele me marcou daquele jeito que marcam os amores frustrados, os impossíveis, aqueles que quase foram, mas não foram.

Mas aí fui ler os e-mails dele pra mim e achei que ele parece bobinho. Eu também devia parecer, na época. Fiquei pensando como será que ele é hoje, e concluí que deve ser alguém pouco interessante pra mim, não faria meu tipo. É muito moderninho, muito hipster, mito rock, muito humanas. Provavelmente não faria mesmo meu tipo hoje.

As pessoas mudam muito. E eu suponho que eu tenha mudado demais.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

apostas e sono

Perdi a aposta da atividade, mas a do cartão continua firme.

Agora eu queria saber por que eu simplesmente não consigo ir pra cama.

Agora li num blog uma coisa que me deixou com um nó na garganta.

Mas o real problema é que eu devia estar na cama, dormindo, não aqui, lendo, tendo nós na garganta e escrevendo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Desafio

Uma vez me desafiei a comer duas porções de frutas por dia por duas semanas.

Vencer o desafio me conferiria o direito de comprar um delineador e um rímel novo imediatamente. Não cumprir o proposto me penalizaria: Eu só poderia comprar as maquiagens daí a 30 dias, às vésperas das festividades da formatura.

Venci o desafio. Mas não me dei o prêmio. Acaba que eu só comprei mesmo às vésperas da formatura. Mas comprei e ganhei muitas outras maquiagens.

Neste momento estou em dois desafios.

Cartão de crédito: Não usar o cartão de crédito nem uma vez este mês - Eu vinha tendo faturas altas, muito altas, comprometia sempre mais de 50% da minha bolsa de estágio com cartão. Meu pai pagava minha mensalidade da comissão de formatura. Meu avô paga meu celular, minha locadora e meu vigilantes do peso(originalmente ele pagava academia, mas fiz uma realocação de verbas, mas a idéia era mesmo me fazer perder peso, o que o vigilantes vem atendendo melhor)  Então, com a minha bolsa eu deveria pagar alimentação, transporte e eventuais livros e xerox e as compras pessoais. Acontece que as compras começaram a consumir mais recursos do que o resto todo, desde que eu viajei. Tá certo que eu compro muita coisa em supermercado pra alimentação, por causa da reeducação alimentar, ter as coisas mais light por perto. Mas estava gastando demais com restaurante, maquiagem, supermercado, cupons... Esse mê meu cartão veio com a fatura mais baixa, devido a uma agradável surpresa (Oi, amazon!). Me animei e me determinei a ter uma fatura baixa no mês que vem.  Acontece que tenho muitas compras parceladas, então, só o valor das parcelas já alcançará quase meia bolsa. Então não vou comprar nada (nada!) no cartão. Já deixei de comprar um cupom de 2 dias em um spa, vários pincéis de maquiagem, e um lipstain da revlon. Win! Lamento um pouco pelo spa, mas é a vida, né?

Atividade diária: Vou me mexer diariamente por uma semana - Semana passada eu exagerei e a balança me denunciou. Para contornar o estrago vou fazer algo todos os dias. Não tem desculpa. Tem monografia, isso e aquilo, mas eu tenho tempo livre. Se eu gastasse com atividades físicas metade do tempo que eu gasto com café mania, já estaria com o hábito de fazer atividades formado. Então desde ontem o limite para café mania é 15 minutos por dia. Coincidência ou não, esse é o mínimo de atividade DEDICADA que farei. Voltar pra casa não conta. Dançar conta. Simulador de caminhada conta. Volta na polícia conta. Power yoga mtv conta.


Desta vez tenho desafios sem prêmio. Mas na verdade, se for pensar bem, tem muito prêmio. No primeiro desafio o prêmio é mais dinheiro no bolso. No segundo, menos quilos na balança. E isso só pra eu fazer o que eu já devia estar fazendo desde sempre: economizar e me mexer.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Enfim,

Enfim...

Parece que tudo vai dar certo


Parece que eu vou conseguir, que eu não tenho porque me preocupar.

Mas e esse medo que eu estou, essa confusão?

Curso de português? De concursos? De prática?

Direito ou não direito?

Sair ou ficar?

Capital ou interior?

Aqui ou além?

Presente ou futuro?

Realidade imediata ou planos mirabolantes?

Um trabalho disponível ou um desejado?

COMOFAS?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Falando com as paredes

Tinha criado um blog há um tempão, só pra falar sozinha mesmo. Registrar meus pensamentos.

Aí transferi pra outro endereço, apaguei tudo o que parecesse comprometedor, coloquei em meu nome mesmo.


Depois de um tempo achei que meu namorado merecia saber o endereço.

Desde então tenho escrito aqui sabendo que estou falando sozinha, mas ele está lá, lendo. Pelo menos era o que eu pensava.

Na verdade ele perdeu meu endereço, e há um bom tempo não lê. Ele me pediu. Eu desconversei e não dei. Nem meu próprio namorado lê o que eu escrevo. Nem se dá ao trabalho de procurar no google também.

Agora voltei a falar sozinha.




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

é da conta de quem?

O emagrecimento e a alimentação, assim como a criação de filhos é um terreno completamente fértil para os palpites de todo gênero. Temos os bem intencionados, os intrometidos, os maldosos, os invejosos, os que não tem nenhuma base a não ser o achismo... Enfim, ao contrário do que acontece em briga de marido e mulher, no seu emagrecimento todo o mundo quer meter a colher. Com a criação de filhos suponho que seja bem assim também, só que muito pior, porque criar filhos é algo muito mais sério, importante, difícil e que mais gente acha que sabe fazer melhor que quem está, de fato, fazendo. Mas divago, vou falar só do emagrecimento, porque nunca criei com sucesso nem uma planta, ainda mais um filho.

Todo mundo conhece uma dieta ótima, uma simpatia infalível, um exercício matador de gordurinhas, alguém que emagreceu uma fábula usando um método qualquer.

E será que eu dou essa liberdade pra todo mundo. Tá certo que eu comentei com Deus e o mundo que eu queria emagrecer pra formatura, que eu tinha emagrecido, que eu estou controlando.. Mas será que eu pesei demais na mão?

Hoje uma colega de trabalho veio se intrometer no que eu comia. Colega não dessas que trabalha com você. Mas dessas que trabalha no mesmo lugar e te cumprimenta.

Lá pelas13 horas, quando o café da manhã já tinha sumido da minha lembrança e do meu estômago e o almoço ainda parecia uma miragem distante diante da quantidade de tarefas a cumprir antes de ir pra casa (não tenho horário de almoço. Trabalho de 10 às 14, ou seja, em todo o horário em que comprar comida é possível. Depois eu almoço em casa, onde a comida é saudável, com pouco sal e gordura e gratuita, pelo menos pro meu bolso). Fiz o que qualquer ser humano com fome faria: um lanche. Não ia sair para comprar um almoço. Primeiro porque não vou gastar dinheiro sendo que tem almoço me esperando e casa. Segundo porque sair, comprar almoço e comer certamente faria com que o meu esperado encontro com minha cama e meu computador fosse ainda mais adiado. Peguei o que o meu estágio oferece: pão, queijo minas, chá mate (o café tinha acabado) e uns pedacinhos de rapadura, porque a rapadura era enoooooorme, estava logo ali na mesa e eu adoro rapadura. Não é o melhor lanche no mundo, não é light, não é saudável, mas não e nada mau, também... Peguei meu lanche e fui continuar meu trabalho enquanto comia.

Nisso vem a colega. "Nossa! sua alimentação está completamente errada! Você não pode ficar comendo isso a essa hora!" Eu pensei em responder que isso é problema meu, ou que eu jurava que ela era contadora e não nutricionista, mas como eu já disse, eu sou um amor. Expliquei que meu horário é irregular, que eu ainda parecia ter muito trabalho e por isso preferia trocar de horário o lanche que eu supostamente faria no meio da tarde com o almoço, que eu já tinha perguntado sobre isso a um nutricionista, e ele me disse que não havia problema em fazer isso, o importante era que eu comece as coisas e o fizesse no horário, mesmo trocando a ordem das refeições.

"Ah, é, mas duvido que ele te mandou comer pão. Você fica aí comendo esse tanto de pão, vira tudo gordura .Você engorda e entope seu coração de gordura"

Agora era a hora de dar uma boa cortada, mas me limitei a dizer que todos os tipos de alimento são importantes e também o pão tem seu lugar.

"É, mas não pode ficar comendo pão assim"

Dá pra imaginar que eu estava pegando uns 8 pães e enfiando na boca de uma vez. Mas era apenas 1(um) pão. Como eu sou otária e adoro fazer papel de idiota ainda me expliquei, dizendo que eu não costumo mesmo comer pão branco, como mais integral, mas não se deve vetar nenhum alimento em absoluto.

"Tem que comer é fruta"

Me despedi e saí, porque faço papel de idiota, mas não ia perder meu tempo nessa conversa fiada. A pilha de trabalho que me afastava de casa ainda estava lá. A propósito, só cheguei a almoçar por volta das 16:30.

Mas eu fico me perguntando quando é que eu dei essa liberdade pra nega querer mandar no meu horário de comer. Tenho quase certeza que com essa mulher eu nem cheguei a comentar nada sobre querer emagrecer.

Vai ver é minha cara de boba. Vai ver as pessoas olham pra mim acima do peso e pensam logo que eu estou precisando ser salva por elas, com seus conhecimentos salvadores vindos do globo repórter e da dieta que a prima fez uma vez e nunca mais engordou. Se bem que não deve ser bem isso, porque só estou uns 5 quilos distante da minha faixa de peso normal, e estou ótima, na verdade. Sou apenas o tipo meio grande, com pernas grossas e tal, mas agora não estou mais gorda. Pelo menos não assim, precisando de salvação.

Deve ser mesmo a minha cara de boba, de quem leva desaforo pra casa. E eu levo mesmo.

Acho que é hora de voltar ao Krav Magá. Acho que eu tinha uma postura mais imponente diante da vida quando treinava.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As mentiras do início da vida adulta

Mentiram pra nós, nos enganaram. Nos enganam sobre um monte de coisas da vida, e o alarmante é que eu não devo ter descoberto meu engano em quase nada. Só depois de muito murro em ponta de faca, de muita aquisição de bom senso é que você descobre o quão erradas são algumas concepções passadas a você como certas. A família, a sociedade e a escola podiam te ajudar mais, já que no iniciozinho da vida adulta pouca gente tem um pouco de noção e bom senso.

O vestibular - Tem que ser a primeira coisa que você faz assim que sai da escola. A faculdade é a continuação natural da escola, e sem entrar na universidade você está apenas parado, desperdiçando seu tempo. Só digo que se eu tivesse gastado os dois anos de cursinho pré vestibular fazendo cursinho pré concurso, certeza que já estava aí, empregada independente, provavelmente me formando por agora ou logo mais, sem dever nada pra ninguém, cuidando da minha própria vida.

A "profissão que você ame" - Dizem que você tem que escolher uma profissão que você ame, né? E isso normalmente está atrelado ao obrigatório vestibular no fim do ensino médio. Acontece que a maioria sai do ensino médio sem nem bem saber onde fica o próprio nariz, quanto mais o que tem aptidão pra fazer. Fora que o mito da profissão amada e prazerosa é isso, um mito. Trabalho é o que você faz porque te pagam. Não é passeio ao parque. Pode ser chato, penoso, enfim. Pouquíssimos são aqueles que amam o que fazem. Mas óbvio que temos que escolher o que temos aptidão pra fazer, não é um sacrifício tão grande. E, novamente, aos 17 anos não temos sequer ideia. Quando acertamos, acertamos meio que no escuro. E esse mito só serve mesmo para criar um enorme contingente de pessoas frustradas à espera de "se apaixonar" pelo trabalho.

A faculdade é o melhor momento da sua vida - PFfffffff. Dispensa comentário. Os que realmente ficam achando isso é porque encararam toda a faculdade como um QG para encontrar os amigos pra combinar cervejadas. Óbvio que fiz bons amigos, e conheci gente muito bacana e o meu noivo. Mas se eu tivesse frequentado a academia por 5 anos também faria amigos. Se eu frequentasse qualquer coisa numa base diária com as mesmas pessoas por 5 anos eu faria bons amigos baseados em uma forte afinidade. Não senti nada de especial a respeito da faculdade. As festas eu nem vou falar. Provavelmente eu fui conhecida pelos colegas micareteiros que tomaram a formação do time de futebol como a real razão para estar na faculdade como a pessoa mais mal humorada e ranzinza que já pisou aquele prédio. Mas a verdade é que as outras pessoas mais mal humoradas e ranzinzas nem se dão ao trabalho de perder tempo socializando. Eu sou um amor de pessoa.

Bom, pra início de conversa é isso. Me sinto enganada por todos. Quase todas as nossas expectivas sobre estudo, amor, carreira, família, enfim, nossas concepções sobre a vida não passam de idealizações baratas, que não resistem ao primeiro sopro. É um castelo de cartas.

Será que é assim pra todos? Ou será que acaba que eu sou mesmo ranzinza, mau humorada, amarga e pessimista?

sábado, 30 de julho de 2011

Formei

Mas não senti nenhma diferença.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sem graça

Sem graça meu blog, não?

A minha cara!

Essa coisa meio indefinida, meio padrão e indecisa.

É a minha cara

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Formatura

Formatura chegando.

Alívio, alegria, ansiedade.

E um certo medo do que vem pela frente.

Será que eu consigo? Terei sucesso? Demorarei muito a alcançar o que eu quero?

Dá um medinho do futuro, um medo do desconhecido.

Quando eu passei no vestibular foi um alívio enorme, e um sentimento que dali pra frente só podia melhorar.

Agora tem um alívio, não é tão grande, porque eu gosto bem da minha situação atual. Mas tem uma sensação maior de dever cumprido. Demorei a passar no vestibular, foram três tentativas. Mas me formo no tempo exato, sem nenhuma reprovação (até agora, ainda faltam as coisas de monografia, atrasadas pela greve), sem nem mesmo um exame especial. Não fui uma aluna extraordinária, mas acho que nem de longe fui ruim.

Mas e agora, o que vem?

Tudo o que eu tenho é uma enorme icógnita na minha vida acadêmica, profissional e pessoal.

Emprego, concursos, novo vestibular, dinheiro, despesas, viver junto, casar? Não sei o que vem e quando vem.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

comprona e comprinhas

Fiz uma encomenda gigante pro cunhado que está passeando em miami. Pagando comissão, porque pedir uma coisinha vá lá, mas eu precisava mesmo de toda a superprodução da formatura.

Base escolhida, corretivo escolhido, cores desvendadas, me deparo com um problema: minha mão.

Eu só aplico base e corretivo com a mão. Isso não é bom. Cogitei encomendar um pincel também, mas ele é mais caro que a base que a princesa Kate usou no casamento real e eu encomendei pra mim, pra ver se eu fico com cara de princesa.

Comprar da china não é uma opção, já que não chega a tempo.

Resolvi comprar o que mais se aproximasse de um duofiber de baixa renda, a ser escolhido entre pincéis prada de perfumaria e pincéis clone de feira shop.

Acabei passando na perfumaria mesmo e comprando o prada. Claro que alguns produtinhos Vult pularam na minha mão e exigiram ser levados: Blush em creme (o blush em mousse da contem 1g que eu usava a anos desapareceu sem deixar vestígios) e lápis bege. Gostei dos dois. O blush tem uma cor bonita, uma consistêcia boa e espalha bem e pode ser usado como batom, como eu li em algum lugar, por cima do balm. O lápis é macio e deixa mesmo o olhar mais bonito, gostei mesmo, vou comprar o branco quando eu me desendividar dessa farra.


Quanto ao pincel, real motivo da visita à perfumaria...Olha.... Pode ser porque é noite, mas desconfio que não é isso. Apliquei minha base mais assim assim, a natura aquarela, só pra ver qual era.

Ficou bom. Ficou natural. Ficou bonita e rica.

Amanhã vou ao trabalho com uma base melhor (a tracta hd) aplicada assim. Vamos ver se de dia ela convence.

Se for bom mesmo como pareceu, vou encomendar o fake MAC 187 do tio Coreano assim que a minha condição financeira permitir.


Agora aguardo a chegada da encomendona e da encomenda média para ser uma pessoa linda, maravilhosa, luxuosa e endividada.

domingo, 17 de julho de 2011

Ainda a Hipocondria

Estou com dor no ombro. Provavelmente resultado de longas horas em computador.

Mas a hipocondria diz que estou com ler, vou passar o resto da minha vida funcional com dor, e logo serei aposentada por invalidez.

Oh, vida!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ritalina, sono e hipocondria

Fui diagnosticada com Transtorno de défcit de atenção e estou tomando Ritalina.

Assim, sinto que me ajuda e faz bem.

Mas a minha criação meio riponga que eu recebi me deixa morta de medo de tomar um remédio tarja preta.

Fora que eu sou meio hipocondríaca. Basta alguém me falar de uma doença e eu começo a sentir os sintomas. Outro dia duas colegas comentaram sobre uma virose que "todo mundo" estava pegando, que dá diarréia e enjoo, e no. mesmo. dia. eu tive diarréia e enjoo. Por um dia. Virose não é assim. Gente impressionável é.

Eu vejo reportagens sobre surto de conjuntivite, e começo a sentir o olho coçar. E me apavoro, porque comecei a usar lente há pouco.

Se eu tomo um remédio, sempre leio a bula, e começo a achar que vou sentir todos as reações adversas.

Aí eu comecei a tomar a Ritalina. Eu passo o dia achando que estou com falta de ar, taquicardia, febre, mão fria. Mas não tenho nada, na verdade. vou medir a minha pressão e ritmo cardíaco um dia desses, porque eu sinto como se fosse morrer, mas quando tento contar meus batimentos, mal consigo sentir, de tão manso que está.

Sempre tive problemas com sono. Sempre. Mas agora piorou. Não sei se é culpa do remédio. Pode ser. Mas acho que é mais isso mesmo. Sintomas criados pela minha imaginação.


domingo, 10 de julho de 2011

Sorteios

Adoro sorteios. Sempre participo, estou em todos. Da mega da virada ao batom Vult.

Semana passada ganhei um, mas não levei.

Sou grande fã do programa CBN Sabores BH, com o Rusty Marcelini e Marcelo Guedes.

Ano passado, no aniversário do programa, sortearam ouvintes pra tomar café, e eu não ganhei.

Esse ano, mesma promoção. Votei nas categorias, concorri a participar do café.

Só que o programa passa na hora que estou no trabalho. Dificilmente posso ouvir. Na sexta, quando anunciaram os vencedores não pude. O dia transcorreu atribulado, e o sábado também.

Queria ir na gravação do programa, pelo menos, mas estava tão exausta da semana final de toda a minha graduação, que dormi até tarde. Acordei e fui ouvir o programa.

Só aí, na hora em que devia estar lá, descobri que tinha sido sorteada, mas já era tarde demais.

Puxa, nem para mandarem um e-mail....

Pena, porque adoro o programa, e queria muito ir. Se soubesse que tinha sido sorteada, teria ido, mesmo cansada, porque queria muito ver de perto os apresentadores que eu sempre só escuto (mentira, que eu costumo ver o programa do Rusty na tv também).

sábado, 9 de julho de 2011

Comida

Gosto de comer.

Mas faz um bom tempo que ando sempre de dieta. Antes não me preocupava. Claro que não gostava da velocidade com que eu engordava, mas gostava de ser um bom garfo.

Agora vivo aí contando calorias, anotando, cortando.

Resultado dá, né? Meus oito quilos perdidos até agora pra formatura que o digam.

Mas queria não perder o prazer de comer. Comer com deleite e sem preocupação.

Será que é mesmo possível às pessoas que travam essa guerra com a balança, como eu conciliar tudo?

Manter o peso, ter uma alimentação saudável e comer com prazer e sem preocupação às vezes?

Ainda não achei o equilíbrio.

terça-feira, 7 de junho de 2011

época de monografia, as máscaras caem

Chegou a época em que todo mundo está fazendo monografia.

O assunto na sala, no elevador, até no bar, só se fala de monografia.

E de repente eu fico chocada.

Meus próprios amigos, meu próprio noivo.Gente que eu considerava civilizada, instruída.

Estão aí, não sabem usar um editor de texto.

Mal sabem colocar uma nota de pé de página. Não sabem usar uma quebra de página, quebra de seção. Índice automático, nem em sonho colorido.

Como a pessoa forma em direito sem saber isso? Como fizeram todos os trabalhos? Só na base do enter? Eu custo a acreditar. Para gente que escreve muito, uma quebra de página faz parte da dignidade de não ter que ficar dando enter até a próxima página e reformulando tudo a cada alteração.

É fácil, é só dar uma fuçada, uma olhada no google, e você descobre coisas incríveis pra facilitar sua vida.

Custo a crer que puro cabeçadurismo tem gente enlouquecendo lindamente com formatação de monografia. Mas tem.

Meu próprio noivo, que adora computador e resolve tudo pra mim não usa sequer uma quebra de página. É chocante.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pode anotar

Eu não vou ficar apanhando de um programa de computador.

Não vou mesmo.

Ainda mais um com nome engraçadinho.

15 dias, é o meu limite pra dominar isso aí.

Até parece que ele vai me dobrar.

Tá anotado?

sábado, 21 de maio de 2011

Recompensa

Se eu conseguir comer duas frutas por dia durante uma semana ganho o direito de comprar o delineador

se eu comer duas frutas por dia por outra semana, compro o rímel

É um acordo justo, muito justo.

Mas o problema é que eu vou comprar os dois de qualquer maneira, então tenho que estabelecer uma punição... já sei.

Se eu não conseguir comer duas frutas por dia por duas semanas, só comprarei em julho.