quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mau humor

Hoje estou péssima.

Péssima, péssima.

O mau humor tomou conta de mim na mesma proporção em que o mau tempo
tomou conta da cidade.

Mas o mau tempo não é o culpado. Adoro dias nublados e tempestuosos.

O provlema é que eu estou nublada e tempestuosa. Capaz de ser tpm...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

conquista sem mérito

Passei na primeira etapa da OAB, quase com certeza.

Pelos gabaritos extraoficiais, tirei mais de 60. O mínimo é 50. Os gabaritos podem estar meio errados, mas não muito, porque a prova não foi confusa como a de antes.

Bom, né? Eu não fiz por merecer, mas consegui. Agora tenho que fazer por merecer se quiser passar na segunda etapa, porque, né, não vai ser simples assim.

Hora de tirar os livros do armário, porque em novembro tem mais prova.

E dessa vez quero me orgulhar de mim mesma, pelo menos do meu esforço.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

indecisão

São tantas coisas a se considerar que tomar uma decisão acertada parece simplesmente impossível.

Oh, vida!

Quando pareço achar uma solução, percebo que, na verdade, estava esquecendo de algo muito importante. Só esqueci do principal, enfim.

Sou uma gênia.

Engraçado que de comer pipoca eu nunca esqueço

sábado, 18 de setembro de 2010

sábado

Saí pra beber e ser paquerada.

Achei que podia elevar a auto estima, me fazer sentir melhor.

Mas quer saber, antes tivesse ficado em casa lendo apostila da OAB, porque nada me fez sentir melhor. Nada diminuiu minha saudade.

E ainda gastei dinheiro, derramaram cerveja em mim e coisa e tal.

Pouco me diverti.

Também ,o que é que eu vou fazer num lugar desses?

A primeira coisa que eu escuto ao chegar, da primeira pessoa conhecida que encontro é:

Nossam! Você por aquiam? Queissoam! Essa festa não tem nada a ver com voceam! Nunca esperava te ver por aquiam!

Pois é, nada a ver. a única coisa que tinha a ver comigo na festa era o whisky, que eu (burra) troquei por outras bebidas nadaver ao longo da festa.

O pensamento, a musa e a surrealidade.

Tinha uma moça linda no meu colégio. Linda de morrer. Se chamava joana e tinha uma joaninha tatuada. Eu ficava olhando pra ela abismada, porque como uma pessoa pode ser tão bonita,minha gente? Parecia uma princesa.

Nunca conversei com ela. Só olhava.

Outro dia Estava com uma amiga, tagarelando sobre o menino que quase me fez largar tudo. Aí fiquei pensando sobre pessoas que a gente nunca mais vê na vida. Aí pensei nessa menina, a Joana. Poxa, por onde será que anda, o que será que faz da vida?

Pois bem, NO MESMO DIA vi a menina. Sério, lá no túnel pro passado. Ela era uma pessoa que se encaixava ainda menos do que eu. Estava lá como namorada do irmão de um antigo amigo. Fiquei olhando de boca aberta. Depois fui lá cumprimentar e fiz questão de dizer que eu lembrava dela da escola. Mas nem perguntei o que faz da vida. Se bem que muitas vezes essa é uma pergunta desagradável, mas, né, já sei por onde anda. 

Que coisa, hein? Sou eu em toda uma vibe O Segredo.

Túnel para o passado

Ir num lugar onde você não se encaixa mais e rever pessoas com as quais você não tem nenhuma intimidade. É ir visitar o passado, mas passar só pra tomar um cafezinho.

O ruim é que é um sensação meio ruim constatar que voê não pertence mais aos lugares dos quais você se sentia parte. Não se sente mais à vontade com os amigos antigos. Está deslocado no lugar que era seu. Chato, Mas eu, pelo menos, pertenço a outros lugares.

Pena que o principal deles é a cadeira do meu computador.

pipoqueira e a vida no amor

Estava indo pra um show, ali na praça da estação, pertinho da cracolândia.

Decidi que eu precisava de pipoca doce.

Fui na pipoqueira do ponto de ônibus localizado no coração da cidade. Tudo de bom. Pipoca doce com corante. Tinha até pipoca prateada. PIPOCA PRATEADA. 

Tinha um casal no ponto. Uma moça negra e um rapaz branco.

Eu pedi a pipoca e a pipoqueira começou:

Ah! Essa moça está achado que esse rapaz branco está querendo amar ela pra vida, mas não tá nada! Né não? Ele só que, assim, pegar ela. Sabe como? Pegaaaaar! Depois ele vai embora. Não quer nada com amor. Só aproveitar da moça. Vê se um homem bonito desses vai querer alguma coisa com essa mulher? Nada. Esses homens bonitos são todos assim!

E eu sorrindo e concordado, só queria a minha pipoca.

findes

Sexta:

Entrei num túnel pro passado depois de ouvir a pipoqueira divagar sobre as intenções dos homens bonitos.

Sábado:
Saí pra ser paquerada, fui paquerada, concluí que eu estava mais feliz cozinhando em casa e voltei pra casa.

Beleza de fim de semana!

Pelo menos assisti Star Wars. Ah, é. Assisti o pior filme da série. Ou o segundo pior. Difícil dizer.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sabe aqueles dias...

Tem dias em que a gente fica absolutamente de saco cheio.
Fica de saco cheio de tudo.
Então, eu estive nuns dias assim. Tanta saudade, e tanta raiva da vida como ela está.
Conversei com ele e chorei de saudade.
Mas hoje estou bem. Não sei o que operou esse milagre. Se dois dias seguidos dormindo e acordando tarde ou se só jogar conversa fora, tagrelando sobre meus ex-namorados na hora do almoço.
Adoro contar meus casos de ex namorados. Hoje contei o do garoto que quase me fez largar tudo (tudo o que?) pra voltar pra uma cidade que eu detestava. Mas aí passei no vestibular, e o tal "tudo" passou a ser algo mais substancial, porque largar um subemprego mal remunerado de caixa e uma família em permanente conflito é fácil, porque você arranja outro emprego mal remunerado e faz amigos legais em qualquer lugar. Mas largar uma vaga em universidade federal já é mais tenso, isso você não consegue facilmente.
E fora que eu também lembrei dos defeitos dele, que são fáceis de esquecer à distância, mas que eu ia lembrar logo, afinal, são grandes barreiras.
Enfim, não vou contar a história toda, mas é uma história legal e exemplificativa, onde eu mostro todo o meu caráter inercial, exigências amorosas e capacidade de piriguetismo. Mas o fim é que eu não fui, encontrei o meu amor na faculdade e estou prestes a me formar.
Mas é gostoso contar essa história. Anima o dia. Não me faz ter saudades dele, não me bate um pingo de arrependimento. Só me faz pensar como a vida é rica e cheia de caminhos.
Vou ver se vejo alguém desocupada no estágio pra contar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Saudade e fome

Eu estou de dieta pra estar mais magra quando voltar.
Todos os dias ele me fala das delícias que comeu lá na Europa, onde tudo é delicioso.
Vou vê-lo na Europa. :) Ahhh, mas vou.
Ou não.
Só estou com muita saudade

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

mais um dia

Mais um dia sem ele.

Conversamos brevemente na webcam, mas eu estava cansada e faminta, não pude continuar conversando.

Mais um dia sem ele, mal faz uma semana e já sinto uma saudade tremenda.

Mas cada dia é um dia mais perto do dia do reencontro, por mais distante que seja.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Que feriado!

Este feriado está me matando de tédio.

Precisava o primeiro fim de semana sem ele ser logo um feriadão enorme e sem nada pra fazer?

Só fui sair hoje. Antes só tinha ido na casa das avós, não conta. Fui ver um filme do Indie, e, meu amigo, que filme louco. Era sobre o cenário musical vanguardiista de Tóquio. Muito barulho, eue minha irmã saímos tontas do cinema...

O bom é que falei muito coim ele na Cam hoje. E dei umas mostradinhas estratégicas, ele ficou todo sorridente.

Hoje fiz uma coisa que eu queria, mas tinha medo. Porque custa um bom dinheiro e pode não ter o resultado melhor. Mas se tiver o resultado melhor, é um senhor resultado, que resolve um pedacinho da minha vida.

E, ai, como eu queria um computador novo.

E semana que vem vou pra casabranca, o que significa não internet, não celular e, com sorte, não tédio.

Quero que tenha dvd lá, aí posso assistir filmes do Indiana Jones. Eu eminha irmã estamos empreendendo uma viagem pelos clássicos. Primeiro Star Wars, depois Indiana Jones. 007 aguardará pacientemente.

E eu voltei pro krav e vou participar do seminário de arma de fogo. Hohoho.

domingo, 5 de setembro de 2010

a cruz de cada um

A gente se acha tão diferente, tão especial por umas coisas, acha que carregava um mundo nas costas. 

Vai ver depois, e é a coisa mais banal do mundo.

Meio mundo sofreu igual ou parecido, e a outra metade sofreu muito mais, e sem seus dramas juvenis

Suas dores, que são as maiores que você teve, são completamente banais e irrelevantes.

Coisa mais miserável, não se pode nem sofrer em paz.