sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sabe aqueles dias...

Tem dias em que a gente fica absolutamente de saco cheio.
Fica de saco cheio de tudo.
Então, eu estive nuns dias assim. Tanta saudade, e tanta raiva da vida como ela está.
Conversei com ele e chorei de saudade.
Mas hoje estou bem. Não sei o que operou esse milagre. Se dois dias seguidos dormindo e acordando tarde ou se só jogar conversa fora, tagrelando sobre meus ex-namorados na hora do almoço.
Adoro contar meus casos de ex namorados. Hoje contei o do garoto que quase me fez largar tudo (tudo o que?) pra voltar pra uma cidade que eu detestava. Mas aí passei no vestibular, e o tal "tudo" passou a ser algo mais substancial, porque largar um subemprego mal remunerado de caixa e uma família em permanente conflito é fácil, porque você arranja outro emprego mal remunerado e faz amigos legais em qualquer lugar. Mas largar uma vaga em universidade federal já é mais tenso, isso você não consegue facilmente.
E fora que eu também lembrei dos defeitos dele, que são fáceis de esquecer à distância, mas que eu ia lembrar logo, afinal, são grandes barreiras.
Enfim, não vou contar a história toda, mas é uma história legal e exemplificativa, onde eu mostro todo o meu caráter inercial, exigências amorosas e capacidade de piriguetismo. Mas o fim é que eu não fui, encontrei o meu amor na faculdade e estou prestes a me formar.
Mas é gostoso contar essa história. Anima o dia. Não me faz ter saudades dele, não me bate um pingo de arrependimento. Só me faz pensar como a vida é rica e cheia de caminhos.
Vou ver se vejo alguém desocupada no estágio pra contar.

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