quinta-feira, 24 de junho de 2010

adedanha

Daí que foram jogar adedanha e eu não participei, mas não deu certo o jogo de qualquer forma, porque hora e lugar eram impróprios.

Na verdade, essa hora e esse lugar são de todo imprópriuos para a vida humana. Quanto mais pra fazer isso que eu devia estar fazendo enquanto me perco em devaneiossobre como funcionam os horários no Mato Grosso.

Findas as piadas internas individuais - ha- mais piada interna impossível, ficou no ar(ou só na minha cabeça) uma reflexão sobre adedanha.

Quando a gente jogava adedanha sempre, nunca podia faltar o campo "MSE" - minha sógra é...- Mas, e sempre tem um mas, naquela época ninguém tinha sogra, afinal tínhamos, no máximo, 12 anos.

Gente, se fosse hoje eu jamais poderia ofender minha sogra. Na verdade nenhuma das sogras que tive. Teve algumas que gostei mais, outras menos, mas sempre houve uma relação civilizada, educada, com cortesia de ambas as partes.

Tinha a K, mãe do ex-namorado H, e gente, sei que ela não gostava de mim. Não vou entrar no mérito de que eu nunca fiz nada pra que ela gostasse, mas ó, cortesia define. Convidou para teatro, fazenda, sempre tratou bem, mesmo depois, num eventual encontro muito depois do fim do namoro.

As outras acho que gostavam de mim.

Mas nunca conheci uma sogra jararaca. Só sogras legais.

Por isso meu beijo especial de hoje vai pra K, que mesmo não gostando, achando a escolha do filho era equivocada, querendo com o coração que não fosse pra frente, nunca, nunca, nunca cometeu uma grosseria mínima comigo, sendo sempre gentil.

Beijo, K, adimido sua força pra aturar debaixo do seu teto por quase 1 ano uma pessoa que você não queria lá, e ainda ser simpática.

E beijo pra minha sogra presente e futura, pessoa incrível.