sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Entra na minha casa, Entra na minha vida.

Tem a pior pessoa do mundo pra mim, que calhou de ser da minha família.
 
Claro que não é a pior pessoa do mundo mesmo, mas é a pior pra mim.
 
Essa é uma opinião minha, que minha família não compartilha. Pessoal lá de casa mesmo parece que considera apenas uma pessoa de elevado nível de burrice e babaquice, mas nada de extraordinário. Qualquer pessoa tem babacas inconvenientes na família sem que isso seja um grande problema. Você ri dessas pessoas pelas costas e pronto.
 
Mas comigo é diferente, é um problema ter essa pessoa por perto.
 
Mas a pessoa vai na minha casa. E eu encontro direto em eventos familiares, e só fico pensando que morte dolorosa seria mais adequada.
 
Outro dia cheguei em casa depois de um dia daqueles e a pessoa lá, na sala de visitas com minha mãe.
 
E o pior é que nem posso ser grosseira nem nada, só cumprimento geral e entro. Minha mãe ainda exige: Viu pessoa aqui, Cumprimentou. Viii, tudo bem, pessoa? Dou um sorriso amarelo e entro. E a pessoa lá falando e falando.
 
Acabei decidindo caçar o que fazer na rua, mesmo estando cansada e tudo.
 
A casa não é só minha. Se minha a casa fosse, da porta aquela coisa não passaria. Mas né, minha mãe recebe quem ela quiser na casa dela.
 
E eu é que acabo expulsa da minha própria casa por causa da presença desse arremedo de gente.
 
 

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